A Vida Custa
O Manifesto dos novos revolucionários
“Depois de terem participado na edição deste ano do Festival da Canção com “Povo Pequenino”, um dos melhores temas a concurso, os FADO BICHA desviam atenções para o álbum de estreia. E já não falta muito para o podemos ouvir: “Ocupação” ficará disponível nas plataformas digitais a partir de 3 de Junho e tem produção de Luís Clara Gomes (ou seja, Moullinex).
(…)
Relato de uma vida dupla atormentada pelo desejo, o tema carrega no humor para disparar farpas à hipocrisia e à homofobia internalizada. O videoclip, realizado por Marcelo Pereira e Pedro Maia, convida o comediante Hugo van der Ding para encarnar o malogrado protagonista e narrador, acompanhando-o numa vida nocturna e sigilosa à beira do Tejo com uma estética queer inspirada em figuras como Divine ou Klaus (também não está distante de alguns retratos de uns Soft Cell nos anos 80). E tanto a música como as imagens fazem esperar um dos discos nacionais com mais fulgor e personalidade deste Verão, sem meias palavras ou gestos”
Humor ucraniano
Os crimes da Rússia contra a Humanidade
Qualquer semelhança não é pura coincidência
A burrice de Daniel Dennett
Um indivíduo que não só concorda as ideia de Richard Dawkins, mas também corrobora quase todas as teses deste último, não pode ser propriamente um “filósofo” — porque as ideias de Richard Dawkins não são minimamente consistentes/coerentes, nem do ponto de vista filosófico/lógico, nem sequer do ponto de vista científico. Por isso, Daniel Dennett, ao concordar e corroborar as teses de Richard Dawkins, não é um filósofo propriamente dito.
Porém, em favor de Daniel Dennett, é utilizado amiúde o argumento do “curso de filosofia” dele; mas, em bom rigor, quanto maior for a importância de uma actividade intelectual, mais ridícula é a pretensão de avalizar a competência de quem a exerce; ou seja: um diploma de “dentista” (ou de “mecânico”), é aceitável; um diploma de “filósofo” é grotesco.
Portanto, o argumento do “cursinho de filosofia” de Daniel Dennett não serve.
Neste texto, a professora Helena Serrão retoma o velho tema naturalista da “humanização” de um computador:
“Turing mostra que se um computador pode somar, subtrair, multiplicar e dividir, e se pode dizer a diferença entre zero e um, ele pode fazer qualquer coisa. Pode-se pegar num conjunto de habilidades irracionais e transformá-las em estruturas de poder discriminativo indefinido, poder de discernimento indefinido e poder reflexivo indefinido. Pode-se fazer uma mente inteira; assim pode-se resolver o problema de Hume; pode-se ter ideias para pensar por si mesmas nesta estreita base.”
Um “filósofo” que escreve isto esqueceu-se de duas coisas importantes: 1/ o teorema de Gödel; 2/ o conceito de “X”, de Kant.
X de Kant
Immanuel Kant chamou à atenção para o facto de nós termos sempre de acrescentar um suplemento a todos os nossos pensamentos, independentemente daquilo que estamos a pensar: a frase “eu penso”.
Sem a consciência de que “sou eu que penso”, não existe qualquer pensamento que mereça esse nome. Sem a autoconsciência de que a consciência se pensa a si mesma, não é possível qualquer conteúdo dessa consciência.
O computador de Daniel Dennett pode percorrer o seu programa sem este “eu penso”, mas não pode, por isso, pensar como um ser humano.
No “eu penso” do sujeito humano, todos os conteúdos da consciência estão ligados; o “eu penso” do humano é a condição lógica de qualquer pensamento — constitui o último ponto de referência lógico e o ponto de unidade de todo o conhecimento.
Utilizando o tipo de linguagem de Kant: o “eu penso” é a condição da possibilidade do pensamento. Este “eu penso”, segundo Kant, é o “X” da condição humana.
Não é possível reconhecer este X porque qualquer acto de pensamento o pressupõe: o X é anterior ao próprio pensamento — e por isso é que nenhum computador tem ou alguma vez terá este X. A comparação que os naturalistas fazem entre um computador, por um lado, e um ser humano, por outro lado, é uma estupidez de uma grandeza elevada à potência infinita.
O teorema de Gödel
Segundo teorema de Gödel, é impossível demonstrar a não-contradição de um sistema (bastante rico e/ou complexo) pelos seus próprios meios, ou mediante meios mais fracos.
Por exemplo, um computador suficientemente complexo para simular o trabalho cerebral, e submetido a um rigoroso determinismo no que respeita ao seu mecanismo e às permutas com o exterior, não permite calcular, em um tempo t, o que ele (computador) será num tempo t+1 — só o consegue na medida em que a sua determinação, por si só incompleta, estiver submetida à determinação de um outro computador de ordem superior, mas que, nesse caso, também não está de modo nenhum inteiramente determinado por si mesmo; e assim consecutivamente, ad infinitum.
“Solarengo” não significa “ensolarado”
A deputada do CHEGA Rita Matias, escreveu o seguinte:
“O 25 de Abril chegou com toda a solenidade e festividade. Nesse dia solarengo, as ruas encheram-se de cores garridas, as pessoas passearam de cravos nas mãos e multiplicaram-se as cerimónias, com toda a pompa e circunstância, desde a autarquia local até ao governo central.”
No dicionário da Porto Editora, “solarengo” significa o seguinte:
adjectivo
1. relativo ou pertencente a solar
2. (moradia) que tem aspecto de solar; que é grande e tem arquitectura requintada
nome masculino
dono ou habitante de solar
No dicionário da Texto Editora publicado de 1995, “solarengo” significa o seguinte:
adjectivo
Do latim “solu”, solo
1. Relativo a solar (casa nobre)
2. o serviçal ou o lavrador que vivia no solar
A origem etimológica da palavra “solarengo” não tem nada a ver com “Sol”, mas antes vem do latim “solu”, que significa “solo”, “chão”.
Podem dizer que “há dicionários que dizem isto e aquilo”; mas não deixa de estar errado o uso do adjectivo “solarengo” para dizer “ensolarado” ou “soalheiro” — e isto por razões etimológicas, que são as mesmas razões que nos impõem a repugnância pelo Hacordo Hortográfico brasuca.
Razão tinha Karl Marx: a História repete-se
Entre o povo ucraniano, o ódio aos russos durará muitos decénios, quiçá séculos.
Com a libertação de Elon Musk, voltei ao Twitter
Eu fui banido do Twitter porque reagi a insultos múltiplos vindos de esquerdistas: a minha reacção aos insultos foi punida com banimento pelos censores esquerdopatas, mas os insultos dos esquerdistas raramente são punidos.
Com o advento da libertação do Twitter por parte de Elon Musk, voltei ao Twitter.
Tomem nota da minha conta: @OBraga_02