Cheers erupted in the streets of Buenos Aires, Argentina, after the country's lower house voted to pass a bill legalizing abortion—a measure that will next go through the Senate. https://t.co/jn5t4MuYoX pic.twitter.com/QAvzHlCb3E
— ABC News (@ABC) December 12, 2020
aborto
O filho do Fidel Castro proibiu o aborto… de símios
O governo do Canadá, cujo primeiro-ministro é o filho de Fidel Castro, decretou a santidade da vida uterina dos macacos — por exemplo, passa a ser proibido por lei a extracção de embriões das macacas, e passa a ser proibido abortar fetos das macacas.
Há muitas crianças (humanas) abortadas no Canadá que certamente gostariam de ter nascido macacas.
“Onde houver culto e veneração dos animais, haverá sempre sacrifícios humanos.” — (G. K. Chesterton)
Isaías 2, 49-15
“¿Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas?
Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca esqueceria.”
— Isaías 2, 49-15
O patético Rui Rio deveria meter a viola no saco
Rui Rio é um político que defende abertamente a liberalização da eutanásia; e vem agora a terreiro criticar quem defende a restrição do aborto.
Os liberais, por um lado, e a Esquerda marxista cultural, por outro lado (les bons esprits se rencontrent… ), adoptam — em matéria de ética, moral e costumes — sistematicamente a estratégia política de “negação do universal” ou a afirmação de um nominalismo radical, em uma primeira fase da guerra cultural; porém, em uma segunda fase da guerra aberta contra a cultura cristã, os liberais e os marxistas passam a generalizar aquilo que era anteriormente — alegadamente — um caso particular “não generalizável”.
Primeiro isolam (tratam um caso como sendo “uma excepção”); e depois generalizam.
Por exemplo: o caso do aborto, naquela criança brasileira de 10 anos, será sempre um ponto de partida da estratégia política para a legalização geral do aborto no Brasil : os liberais e os marxistas partem de um caso particular (por mais defensável que seja aquele aborto, em termos éticos), para depois generalizar esse caso e sujeitar a prática do aborto a um critério universal de puro gosto pessoal.
Os liberais e os marxistas misturam (em pura e flagrante contradição), na sua estratégia política e em proporções infinitamente variáveis, uma axiomática do interesse pessoal, por um lado, e uma axiomática sacrificialista colectiva, por outro lado: a primeira, isola o indivíduo do contexto geral (nominalismo radical), e a segunda é, alegadamente, uma apologia do altruísmo no sentido da universalização de uma determinada acção (neste caso, o aborto).
Por isso (e só por isso) é que eu compreendo a atitude dos conservadores brasileiros. A guerra cultural, levada a cabo pela aliança entre liberais e marxistas, é eminentemente irracional; e perante a irracionalidade, é inútil utilizarmos a Razão.
O inferno ético idealizado pela Esquerda
“Mais repulsivo que o futuro que os progressistas involuntariamente preparam, é o futuro com que sonham.”
Imagem daqui
A lógica política do Bloco de Esquerda (e dos “liberais”) apela à legalização do infanticídio
O principal argumento do Bloco de Esquerda (e também dos “liberais”) para justificar a legalização do aborto foi o de que “há mulheres que abortam em vãos de escada”; e, portanto, na medida em que “há mulheres que abortam ilegalmente” → “há que legalizar o aborto” — diziam eles.
A lógica política e jurídica dos “liberais” e da Esquerda é a de que “os factos ditam a feitura do Direito” — ou seja, as elites actuais reduzem a norma ao facto, e por uma razão simples: com a imposição do secularismo radical e extremista na cultura política, já não existe um fundamento metajurídico para o Direito (já não se sabe o que funda o Direito).
Seguindo a mesma lógica (e sendo coerentes), os “liberais” e a Esquerda terão que defender a legalização do infanticídio — porque “há mulheres que matam os seus bebés”.
Desde logo (e segundo a lógica dos “liberais” e da Esquerda), as mulheres que matam os seus filhos não devem ser presas pela polícia — a descriminalização do infanticídio é o primeiro passo para a sua legalização.
A seguir, o corolário lógico da actual postura política utilitarista é a de legalizar o infanticídio, porque “há mulheres que matam os seus bebés”: os factos ditam as normas.
Quando o Bloco de Esquerda e a Direitinha se abraçam
Cerca de 180 directores de empresas americanas concordam com a Esquerda radical (de tipo “Bloco de Esquerda”): “a restrição do aborto é má para o negócio”.
Vemos como a Direitinha (tipo Insurgente) concorda com a esquerda radical (tipo Bloco de Esquerda), nesta como noutras matérias. Talvez por isso é que a Catarina Martins disse (eu ouvi) que “O Bloco de Esquerda é a salvação do capitalismo”.
Recordando um texto de Olavo de Carvalho:
« Há muitos motivos para você ser contra o socialismo, mas entre eles há dois que são conflituantes entre si: você tem de escolher. Ou você gosta da liberdade de mercado porque ela promove o Estado de Direito, ou gosta do Estado de Direito porque ele promove a liberdade de mercado. No primeiro caso, você é um “conservador”; no segundo, é um “liberal”.
(…)
Ou você fundamenta o Estado de Direito numa concepção tradicional da dignidade humana, ou você o reinventa segundo o modelo do mercado, onde o direito às preferências arbitrárias só é limitado por um contrato de compra e venda livremente negociado entre as partes.
(…)
O conservadorismo é a arte de expandir e fortalecer a aplicação dos princípios morais e humanitários tradicionais por meio dos recursos formidáveis criados pela economia de mercado. O liberalismo é a firme decisão de submeter tudo aos critérios do mercado, inclusive os valores morais e humanitários.
O conservadorismo é a civilização judaico-cristã elevada à potência da grande economia capitalista consolidada em Estado de Direito.
O liberalismo é um momento do processo revolucionário que, por meio do capitalismo, acaba dissolvendo no mercado a herança da civilização judaico-cristã e o Estado de Direito. »
— Olavo de Carvalho, “Por que não sou liberal” ; ler o resto.
O discurso político da Esquerda é uma fraude
A estratégia do Lula da Silva foi a mesma do Francisco Louçã (Bloco de Esquerda): afirmava que “morrem milhares de mulheres em Portugal por causa do aborto clandestino”, mas nunca explicaram qual era a fonte desse número indefinido .
Mas a verdade é que conseguiram enganar o povo português (com a ajuda da União Europeia), e agora essa mesma Esquerda pretende importar milhões de imigrantes africanos (carne para canhão) porque não nascem crianças portuguesas suficientes.
E o mesmo se passa em Espanha: será necessário importar 260 mil imigrantes por ano para compensar o aborto (utilizado como contraceptivo) e a baixa natalidade em Espanha.